sábado, 24 de janeiro de 2015

Visitar a China: qual a melhor época?


Cada vez mais a China tem se tornado um destino escolhido pelos turistas do mundo e, tenho visto muitos brasileiros interessados em atravessar o mundo para conferir de perto as belezas desse país.
Mas o que muita gente esquece é de se planejar. Não só de acordo com as suas possibilidades, mas também em relação ao calendário chinês de feriados e estações do ano.
Estações do Ano
Sei que tem quem ame viajar no inverno e quem prefira fazer no verão. Mas na China, o pico das duas estações são extremamente desconfortáveis. No frio as temperaturas vão abaixo de zero nos principais pontos turísticos. E no verão, chegam aos 40°C ou 45°C com sensação térmica de 51°C como tivemos em 2013.
Sim, no Brasil a coisa também está por aí, eu sei. Mas se você mora aí, não tem outra opção do que conviver com essas temperaturas absurdas. Agora escolher fazer uma viagem numa época que andar na rua é um suplício? E ainda mais uma viagem que não é barata e 90% do que se tem que admirar está a céu aberto? 
Bom, resumindo, os melhores meses para viajar para a China, no meu ponto de vista, são abril e maio (primavera aqui) e de meados de setembro a meados de novembro (outono). As temperaturas são super agradáveis, precisa de um agasalho leve em alguns casos, mas você conseguirá aproveitar as caminhadas e ter mais disposição para as aventuras chinesas.
Decidido isso, há uma outra coisa muito importante para checar, que pode impactar a sua viagem: feriados chineses.
Os grandes feriados chineses
Já escrevi aqui diversas vezes, que viajar pela China nos feriados chineses é quase um ato heroico. Porque os chineses também viajam e aí a concorrência é gigantesca: você tem que disputar lugar para sentar, para viajar, comprar ingressos, ver as atrações… enfim, é muita gente e muitas vezes acabamos nos aborrecendo ou não aproveitando como queríamos, simplesmente porque foi impossível se aproximar do balcão que dá vista para os Guerreiros de Terracota, por exemplo… 
E quais são essas datas quase proibidas para um turista desavisado enfrentar a China?
Basicamente três:
Ano Novo Chinês ou Spring Festival, em janeiro ou fevereiro (data móvel). Em 2015 o feriadão será de 18 a 27 de fevereiro.
Alguns sites de viagem, recomendam não viajar para a China no período de 15 dias antes e 15 dias depois do Ano Novo Chinês, que nesse ano será entre 4 fevereiro a 15 março. Mas realmente acho um pouco de exagero, principalmente nos 15 dias depois, já que cada vez mais as empresas tem diminuído o período oficial desse feriado.
A realidade é que nesse período os chineses costumam voltar para suas cidades natal, para passar o ano junto com a família e aí acontece a maior migração do planeta, como relatei no ano passado. As cidades mais afetadas são Beijing, Shanghai, Guangzhou, Shenzhen.
Além do trafego imenso, também há a questão das tarifas para tudo serem mais caras. De passagens a hotéis.
TIBET – esse é um alerta para quem vier para a China com intuito de conhecer o Tibet: geralmente fica fechado para o turismo na época do Ano Novo chinês (fevereiro e março). E para ir para lá, não basta somente o visto de entrada na China. Tem que ter uma autorização especial emitida pelo Governo Chinês.
Dia do Trabalho, em maio.
Embora esse feriado tenha apenas três dias (normalmente de 1 a 3 de maio), o pico vai de 26 de abril a 4 de maio.  As multidões em atrações, elevados custos de viagem, longos tempos de espera, e transporte ocupado durante este período podem estragar seu passeio.
Dia Nacional da China ou Golden Week, em outubro – primeira semana.
Esse é o segundo grande feriado chinês, depois do ano novo, são sete dias seguidos e, de um modo geral a maioria dos chineses vai aproveitar esta oportunidade dada pelo governo para viajar, aumentando a demanda por tickets aéreos, de trem e hoteis, elevando os preços como consequência.
A diferença desse feriado para o do Ano Novo Chinês, é que esse é encarado como lazer, não uma obrigação de visitar a família. Então para se conseguir alguma boa oferta, você tem que reservar com muita antecedência e saber que vai enfrentar atrações lotadas, filas para tudo e muita, muita gente sempre.
Existem outros feriados, mas que não impactam tanto as viagens nacionais como esses. E geralmente esses são de um dia só. Na realidade 2015 será um ano em que teremos poucas oportunidades de viagem em feriados aqui na China, pois a maioria cai nos finais de semana. Assim fica impossível fazer as ‘pontes’. 
Então, se está pensando em visitar a China, programe-se e venha. Garanto que não irá se arrepender!
Se já decidiu vir, que lugares você gostaria de visitar?
Zài Jiàn!
Fonte: China minha vida.
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segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Uma Chef brasileira na China !


Camilla nasceu em Curitiba, mas cresceu em Cuiabá. Depois morou em Goiânia, Manaus, Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro. Uma coisa não dá para negar, ela conhece muito ‘in loco’ da culinária brasileira.
Como a maioria das mulheres que vem para China, a mudança foi para acompanhar o marido expatriado pela empresa em que trabalha (e que já havia proporcionado tantas outras mudanças dentro do Brasil).
Aceitar ou não o desafio de se reinventar é uma decisão pessoal, mas que ela mostra não ser impossível. Mesmo num lugar de cultura e hábitos tão diferentes dos nossos, há espaço para determinação e empreendedorismo.
Como foi sua trajetória profissional?
Após 2 anos sem trabalhar devido a maternidade, estava prestes a voltar ao mercado numa grande Instituição financeira em São Paulo. Minha formação inicial é de Administração de Empresas com especialização em Gestão de Varejo e Planejamento Estratégico.
Foi quando meu marido chegou em casa e disse: ‘Acho que vamos nos mudar novamente!’. Era a quinta mudança em seis anos!
Não podia acreditar… acho que eu fui um dos poucos casos de pedido de demissão antes do primeiro dia de trabalho! E lá fomos nós para o Rio de Janeiro.
Eu refletia muito sobre o futuro, família e maternidade e tinha certeza que aquele modelo de trabalho corporativo de metas e viagens não se aplicava mais a minha vida. Meu momento era outro, tinha que me reinventar e assim, resolvi como muitos da minha geração “chutar o balde” e embarquei no maravilhoso mundo da gastronomia.
Voltei a estudar, me formei Chef de Cozinha e Sommelier de Cerveja pelo Senac Rio e Doemens Academy da Alemanha. Além de ser Cervejeira Artesanal pela Acerva Carioca. Trabalhei muito!
No Rio de Janeiro, fui sócia da Gourmetmania, empresa especializada em aulas de gastronomia e eventos para crianças e também no Senac, onde atuei como instrutora, coordenadora e especialista em Gastronomia.
Foram anos desenvolvendo cursos de capacitação profissional nas áreas de Gestão, Bebidas e Serviços, além do planejamento e atuação em grandes festivais gastronômicos, como Rio Gastronomia, Fashion Business e outros.
E como você chegou na China?
Em setembro de 2013, meu marido recebeu um email da empresa em que trabalha, com o título: Você gosta de comida chinesa?
A empresa estava sondando qual a possibilidade dele aceitar uma posição na China.
Minha resposta imediata foi: ‘Você está louco, China? Shanghai? O Idioma? A comida?’.
Pra mim a ideia de morar na China era assustadora, como viver sem feijão, carne, mandioca ou goiabada?
Bem, recebemos a proposta oficial em dezembro de 2013 e no final de fevereiro de 2014,  já estávamos morando em Shanghai (para ver se gostávamos da comida chinesa de fato).
Deixei a Cidade Maravilhosa, amigos, família e o trabalho que tanto amava.
Foi difícil, mas o tempo foi passando e a curiosidade sobre a cultura, a gastronomia e o idioma me faziam dedicar horas do meu dia na busca, e aprendizado, dos ingredientes locais ou importados para a produção de pratos da cozinha brasileira, que é meu foco sempre.
Em três meses, já possuía uma lista de fornecedores para comprar insumos e começar a trabalhar. Já sabia onde encontrar mandioca, polvilho, caqui, quiabo, feijão, goiabada, maracujá, carne, queijos, suco de cajú, açaí, requeijão…
Enfim naquele momento não havia mais desculpas em relação ao material, ingredientes. Faltava coragem.
Estava insegura em começar a trabalhar falando somente o básico em mandarim e ciente que o maior desafio seria encontrar profissionais como garçons ou auxiliares de cozinha que falassem inglês. Mas essa era a desculpa perfeita para ficar numa inquietante ‘zona de conforto’.
No meio disso tudo, conversando, trocando ideias e expectativas com a Mariana Teixeira, uma amiga que mora em Shanghai há muitos anos, e que vivia os mesmos dilemas de um recomeço profissional, nasceu a 8Gourmet.
Hoje, como sócias, oferecemos aulas de gastronomia para crianças e adultos, além da realização de festas e eventos com ‘comidinhas’ brasileiras.
Um dos maiores objetivos da 8Gourmet é divulgar a cozinha brasileira na China, desmistificando aquela coisa de que brasileiro só come arroz e feijão ou churrasco.
E como ficam seus projetos para o futuro?
8Gourmet é meu projeto atual, pois aqui estou e preciso continuar minha trajetória na gastronomia. E esse é o caminho hoje. Daqui um ano, dois… não sei.
Mas para preservar todas essas experiências, desafios, conquistas diárias da minha vida meio ‘cigana’, comecei a escrever um livro que retrata memórias gastronômicas  vividas nas cidades em que morei. Nele conto sobre as comidas e os ingredientes regionais, além de histórias e experiências pessoais.
Resumindo, será um livro de receitas brasileiras com impressões pessoais, o meu olhar sobre cada local que passei…
E seu recado?
Acreditem que é possível recomeçar e se reinventar em qualquer parte do mundo, basta coragem, dedicação e muita paixão pelo que se faz.
As vezes estamos tão apegados ao passado ou aos problemas do dia a dia, que não nos permitimos viver novas experiências na vida. Arrisque, mude de cidade, recomece, reinvente, faça seu prato favorito de uma maneira diferente.
A vida será muito mais prazerosa e divertida!
Essa entrevista foi publicada originalmente no ‘Brasileiras pelo Mundo‘.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Desvendando os segredos da Grande Muralha !


Por 1 900 anos, os chineses ergueram muros para se proteger das invasões dos povos do norte. As primeiras barreiras surgiram antes da unificação do império, em 221 a.C. Ao transformar sete reinos em um país, o imperador Qin Shihuangdi (259-210 a.C.) começou a unificar a muralha, ampliada nas dinastias seguintes. A Grande Muralha atingiu o auge no século 15, durante a dinastia Ming. Em abril de 2009, o governo chinês divulgou que a muralha tem 8 850 quilômetros, valor calculado com a ajuda de GPS. Especula-se que milhões de soldados viviam na fortificação. A partir de 1664, quando os manchus expandiram o território da China na direção norte, a obra perdeu utilidade. Em 1677, uma ordem do imperador Kangxi (1654-1722) pôs fim à longa saga de construções e reformas da mais incrível estrutura militar do mundo.


MADE IN CHINA
Feita de tijolos de barro, muralha servia como depósito e abrigo militar.
TRABALHO E MORTE
A Grande Muralha foi construída por milhares de camponeses que, em troca do trabalho, eram liberados do pagamento de impostos. Há registros que dizem que, por causa da má alimentação e do frio, até 80% dos operários morriam trabalhando.


TIJOLOS RESISTENTES
Além de ampliar a barreira, a dinastia Ming (1368-1644) criou tijolos resistentes, feitos de barro aquecido a 1 150 ºC. Saindo dos fornos, que ficavam a até 80 quilômetros do muro, eles eram levados em carroças. A argamassa era feita com barro e farinha de arroz.
DEPÓSITO E ABRIGO
As torres serviam como depósito de mantimentos, abrigo para até 50 militares e base para observação de movimentos inimigos. A distância entre elas variava, mas seguia um critério: cada torre tinha que visualizar os sinais emitidos pela vizinha.


FUMAÇA DE ESTERCO
A comunicação entre as torres era feita com sinais de fumaça preta.No auge da muralha, o combustível mais usado era esterco misturado com palha. Na falta desse material, os soldados improvisavam com bandeirinhas pretas ou brancas.
PASSARELAS MILITARES
As torres eram ligadas por passarelas de 6 metros de largura, grandes o suficiente para permitir a rápida movimentação das tropas em caso de ataques dos inimigos. A defesa contra os invasores também era feita a partir desse local privilegiado.


VITÓRIAS E DERROTAS
A Grande Muralha foi posta à prova diversas vezes. Em 1211, Gêngis Khan (1162-1227) venceu os chineses que se defendiam na área leste da construção. Mas ela salvou a China em 1482, quando os mongóis ficaram presos contra as fortificações.

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domingo, 4 de janeiro de 2015

Dez golpes que os turistas devem tentar evitar

Taxistas, grupo de jovens, serviços de entrega, ônibus mais baratos e até 'arremesso de bebês'. Os transtornos para turistas desavisados podem vir de várias fontes, segundo uma operadora de turismo britânica que apontou os golpes mais comuns. A partir de relatos de clientes, a Justtheflight.co.uk elaborou uma lista com quarenta golpes e apontou onde eles são mais comuns. Confira uma seleção dos dez mais inusitados:

01. Hotel Fechado:


O turista indica para o taxista o nome do local onde pretende se hospedar. O taxista, que recebe comissões de outros hotéis, afirma que o estabelecimento em que o turista fez a reserva está fechado por algum motivo (reforma, férias, vigilância sanitária) e então indica um hotel mais caro.

02. Bracelete ou fitinha:



Uma pessoa aborda o turista oferecendo bracelete ou fitinha supostamente típico da região. O golpista nem espera pela resposta do turista e já vai prendendo o objeto em seu pulso. Em seguida faz pedidos insistentes por dinheiro, muita vezes já vai se aproveitando da confusão do turista. O artifício também pode ser usado para distrair o turista enquanto os bolsos estão vazios.

03. O bebê arremessado:


Um dos golpes mais inusitados da lista. Uma mulher com um bebê nos braços (normamente é uma boneca), atira objetos nos braços do turista. Enquanto o viajante tenta segurar o objeto e entender o que está havendo, cúmplices aproveitam oara esvaziar seus bolsos e levar suas malas. 

04. Estudantes de inglês:



Um grupo de adoráveis moças que estudam inglês abordam um turista desavisado com o pretextos de treinar o idioma com um estrangeiro. No desenrolar da conversa, elas convidam o turista para tomar um café ou comer alguma coisa em um restaurante. Quando a conta chega, elas já deram um jeito de escapulir. 

05.  Falso Delivery:


Golpistas distribuem em hotéis cardápios de serviços de entrega de refeições de restaurantes que não existem. O hóspede, ao fazer o pedido, passa os dados do cartão de crédito, mas a entrega, claro, nunca é realizada. O susto - e os transtornos - vem quando ele recebe a fatura do cartão.

06. Petição ou campanha de caridade:


Um grupo de jovens pede que o turista assine uma petição em prol de uma causa bem-intencionada e em seguida pede uma contribuição financeira. É claro que a campanha não existe e os valores vão direto para o bolso do golpista. Vários desses grupos lançam mão de discursos que apelam para um sentimento de culpa como arma de convencimento. Ou, ainda pior, aproveitam o momento para encobrir comparsas que furtam os turistas. 

07. Ônibus barato:


Em aeroportos distantes, serviços de ônibus oferecem trasporte barato para o centro da cidade. Quando as malas são colocadas no compartimento de bagagens, comparsas do motorista escondidos no compartimento abrem as malas e roubam os itens mais valiosos. Em alguns casos, no entanto, o golpe não tem ligação com a empresa fornecedora do serviço, como aconteceu no ano passado, na Espanha. Ladrões contorcionistas esconderam-se em malas embarcadas por cúmplices e assim que o compartimento era fechado, aproveitavam para sair e roubar itens das bagagens. 

08. O taxista fujão:


Após receberem a corrida, alguns taxistas vão gentilmente retirar as malas e as entrega apressadamente para o turista que, quando se dá conta, vê que as malas menores ficaram dentro do carro. 

09. Os falsos policiais:



Um grupo de falsos policiais aborda o turista e diz que foram registrados vários casos de falsificação de dinheiro na área. Pedem então para chegar os valores na carteira do turista. Antes de devolver a carteira, aproveitam para subtrair algumas notas.

10. Câmera quebrada:


Um grupo de pessoas pede para que o turista tire uma foto deles e lhe entregam uma câmera. Só que o aparelho não funciona. Quando o turista avisa sobre o problema, o grupo o acusa de ter quebrado a câmera e passa a exigir que ele cubra o prejuízo.

Fonte: Veja

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