terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Minha nova visão sobre a China !



Quando alguém me dizia "vou para China", já passava pela minha cabeça "vai fazer compras para revender no Brasil, certeza", mas depois que fui para lá, descobri que nem tudo que é “Made in China” é falso, feio e barato.

Eu tinha uma visão super errada do país. Pensava que era igual a 25 e março no Brasil. Imaginava algo como lojas e barracas com várias pessoas vendendo bolsas falsas, celulares, roupas e etc. Tinha as ruas como sujas, pessoas feias, e muito mais.

Descobri que estava errada, totalmente errada! E decidi não julgar mais aquilo que não conheço ou aquilo que meus olhos nunca viram.  

Fiz uma viajem para Beijing, onde me apaixonei completamente pela cidade! No período, estava muito frio e decidi ir ao Great Wall Of China: Uma das 7 maravilhas do mundo. Eu nunca imaginei que um dia eu iria encontrar um lugar tão lindo e marcante na China.

Uma das coisas que nunca irei esquecer foi quando eu estava indo para o Great Wall e passei por várias fabricas, depois por uma rua que parecia que não acabava, e cheia de árvores gigantes iguais ao dos filmes. Foi algo maravilhoso! 

O Great Wall é incrível! Tinha muitas escadas para subir, fiquei mega cansada, mas valeu a pena tudo isso. Valeu a pena ver as montanhas, conhecer a cultura, andar e conversar com os chineses. Isso tudo não tem preço.

Eu também achava que eles apenas comiam arroz, barata frita e frutos do mar vivos, mas novamente eu estava enganada. Descobri que os chineses gostam muito de “Nuddles” que para a gente é macarrão ou miojo. E gostam da comida apimentada.

Uma das coisas que irrita um pouco é o fato de não poder acessar o youtube, google ou facebook. Tudo lá é bloqueado ou monitorado. Esse sim é o lado ruim da China, mas não é por isso que vou deixar de visita-la sempre! 

Tem também muitas casas de massagens, bem baratas. Eles oferecem de tudo por um preço bom e parece que tudo que eles fazem é de coração, e sempre carregam um sorriso no rosto. 

A única coisa que tive que tomar muito cuidado foi na hora de comprar algo. Na China, e como em qualquer outro lugar do mundo, se aproveitam muito dos turistas. O imã de geladeira com o nome do país que custaria 5 Yans para um local, estava custando 30 yans para um turista. Então, tudo que eu comprava tinha que negociar o preço com o vendedor e tentar um desconto. Embora eles gostem muito dos turistas, ou quando encontram alguém diferente, que não tenha o olhinho puxado, fiquem paralisados olhando, por outro lado, eles enfiam a faca nos turistas sem dó.

A China é um lugar perfeito para se fazer compras e pagar barato, como também, um lugar perfeito para se passar as férias. Além do the Great Wall em Beijing tem a Forbidden City que ainda não tive a chance de conhecer, mas farei isso na minha próxima viagem!

Relato concedido por  Nesrin Haymour,  Comissária de bordo na Emirates.

domingo, 21 de dezembro de 2014

As Grutas de Longyou !


Sentado, um artesão local faz capas de chuva de palha em uma bacia no oeste da província de Zhejiang, Longyou County.

Com labirinto de grutas, um vasto mar verde de bambu, bem preservadas e antigas aldeias, e um cenário idílico para fazer uma viagem relaxante, é um bom destino de fuga de fim de semana para as pessoas que vivem na região do Delta do Rio Yangtze.


Cerca de 20 anos atrás, quando um casal de agricultores acidentalmente tropeçou em grutas, vangloriaram 24 cavernas, que cobriam uma área de 380.000 metros quadrados. Com uma altura média de 30 metros, cada caverna se estende por debaixo da terra como um funil. Individualmente, cada caverna tem 2-5 enormes pilares que caracterizam esculturas de animais como cavalos e aves.

Os historiadores e arqueólogos ainda não sabem o propósito original das cavernas, mas especulam que poderia ter sido usadas para enterros imperiais, pedra escavação ou estações de tropas.


Além das grutas, Longyou possui uma variedade de casas bem preservadas que datam das dinastias de Ming (1368-1644) e Qing (1644-1911), sem contar com a floresta de bambu que faz do lugar um ambiente agradável para visitas durante todo o ano.

Longyou fica a cerca de 4,5 horas de carro de Xangai, mas com a utilização do trens-bala o percuso pode ser redusido para cerca de 3,5 horas.

Fonte: Shanghai Daily


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domingo, 14 de dezembro de 2014

As Três Gargantas e o Rio Yangtze !



As Três Gargantas no rio Yangtze são, possivelmente, um dos lugares mais belos para se visitar na China. 

Regularmente barcos de luxo cruzam o rio - saindo de Yichang, na província de Sichuan até Chongqing - ida e volta. Cruzeiros de três dias começam a partir de Yichang, nas belas águas do Yangtze e incluiu algumas excursões em terra, belas paisagens, novos amigos e saborosa comida chinesa.

A primeira atração é o desfiladeiro Xiling Gorge - o mais longo, cerca de 75 km. Nosso navio tinha três guias - um para cada desfiladeiro - que foram responsáveis por contar aos passageiros sobre as características geográficas do entorno. O guia explica que pequenos desfiladeiros formaram Xiling - Precious Sword, Horse Lung & Ox Liver, Soundless Bell and Shadow Play Gorges. Mesmo com varandas em todos os quartos do navio, todos foram para o deck superior para uma grande visão do mundo verde no qual o navio navegava, passando por imponentes falésias cobertas com árvores verdes densas. 

Na manhã seguinte,os passageiros puderam explorar três aldeia e aprender sobre estilos de vida tradicionais.

Na parte da tarde, os visitantes fizeram em um tour pela famosa barragem das Três Gargantas, a maior hidrelétrica do mundo. Um ônibus nos levou para a área da represa onde os visitantes podiam ver um modelo gigante da barragem e aprender como funcionava. Mas, só depois de três escadas rolantes conseguimos obter uma visão geral de todo o projeto - a barragem e as comportas. 

De volta ao navio, pratos chineses suntuosos foram servidos conforme o navio passava pelas comportas - uma maravilha da engenharia de paredes maciças e portões de ferro e concreto.

No dia seguinte, uma manhã ensolarada brilhante cumprimentou passageiros e embarcamos em uma excursão para Shennong Stream.

Navegamos por cerca de uma hora, ziguezagueando ao redor das magníficas formações e as águas cristalinas verdes. A brisa fresca acariciou o rosto e quem estava no convés do barco ficou extasiado com a paisagem perfeita da Mãe Natureza. Quando a água tornou-se mais rasa, mudamos para um barco menor. O ambiente era muito tranquilo e com muito verde ao redor. 

Nosso guia explicou que barqueiros nos velhos tempos puxou os barcos com cordas como às vezes o fluxo era muito superficial e barcos não poderiam ser remado. Eles também usaram uma vara comprida para ajudar a empurrar os barcos. Os barqueiros pertencem à minoria étnica Tujia e esta foi uma profissão comum. Os barqueiros não usar roupas enquanto trabalhavam.

Na parte da tarde, visitamos Baidi City. A cidade está na Montanha Baidi, na boca do Qutang Gorge. Devido aos níveis de água elevados do rio, a cidade está agora em uma pitoresca ilha cercada por água. Passamos uma par de horas aqui para saber mais sobre os Três Reinos (220-280 AD) e seu rei, Liu Bei.

De volta ao navio, todos subiram ao convés superior e fomos em direção aos outros dois desfiladeiros, Wu e Qutang. Os guia do rio chegou mais uma vez e em meio a uma tarde de sol brilhante, toda a viagem foi celestial. As montanhas e os picos escarpados parecia incríveis. As montanhas pareciam tão altas como se eles pudessem tocar o céu. Em alguns lugares, a passagem se estreitava e era como se pudéssemos estender nossas mãos ao nosso redor. O nosso guia apontou a Qutang Gorge. Os passageiros olharam de perto para verificar o desfiladeiro, cada curva e pico. Nos últimos dois desfiladeiros, já era final de tarde, criando um ambiente mágico - um céu azul gradualmente ficando laranja, vermelho e, em seguida, cinza. Foi magnífico.

Na manhã seguinte, houve uma viagem para Shibaozhai, uma fortaleza de pedras preciosas. Havia três partes para este - um portão, um pavilhão e um templo. No alto das rochas, havia uma vista maravilhosa sobre o rio a partir de ângulos diferentes. O navio ancorado em Chongqing, na manhã seguinte. Foi um grande momento que eu estou pensando em fazê-lo novamente na direção oposta para experimentar as Três Gargantas de outra perspectiva.

Relato concedido por Bidisha Bagchi.

Fonte: Shanghai Daily


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domingo, 7 de dezembro de 2014

O Viajante Chinês


Nos últimos anos estamos sendo testemunhas de uma mudança radical de hábitos na China. Alimentação, bens de consumo e griffes de luxo estão entre os primeiros sinais de status dessa população que enriquece a galope.
Até alguns anos atrás a questão de viagens aqui na China era bem complicada. Além de terem que ter o visto de entrada no país de destino, precisavam do visto de saída da China. Mas como tudo nas terras de Mao, esse impasse burocrático também está bem mais flexível e acessível a todos os chineses endinheirados.
Ontem, fui renovar meu visto dos EUA. Como não poderia ser diferente, enfrentei uma fila de 2 horas para entregar os documentos. Mas o que me espantou mesmo, foi que ali eu era a única laowai (fora o pessoal que trabalha no consulado, claro). E isso resume bem a ânsia do chinês por conhecer, viajar e viver no mundo ocidental.
Apesar de ainda Hong Kong e Macau, além de alguns países da Ásia, serem o destino mais popular entre os chineses, o turismo para o ocidente está cada vez mais forte. Os países mais queridos são Reino Unido e França.
A projeção de turistas chineses em 2014 era de 100 milhões de viajantes. Em 2000 o número foi de aproximadamente 10 milhões e em 2009 menos de 50 milhões. Em 5 anos o número dobrou. A projeção para 2020 é de 200 milhões de chineses ‘travelando’ mundo afora!
E não é só isso: eles estão começando a optar por sair do país no grande feriado do Ano Novo Chinês. Ao invés de irem para suas cidades natal, juntam a família toda e viajam em grupos enormes.
As empresas de turismo e os países que recebem esse mundo de turistas famintos por consumo, estão procurando se adaptar. Uma rede hoteleira Global fez uma pesquisa com seus hóspedes chineses e as necessidades mais urgentes para eles são:
- free wi-fi – o chinês (e acho que quase todo mundo hoje em dia), não vivem sem seus celulares e suas conexões de internet. Um dos pontos altos das viagens é publicar as fotos em tempo real no ‘wechat’, algo semelhante ao facebook . E como aqui na China, em qualquer esquina tem um ponto de free wi-fi, eles querem o mesmo conforto. Justo!
- Jarras térmicas elétricas nos quartos, para o chá, o noodle ou simplesmente beber.
- Canal de tv chinesa no quarto.
- Staff que fale mandarim.
- E material turístico e informativo, incluindo websites, em mandarim.
Claro que a maioria está tentando se adaptar, pois o montante gasto por esses turistas chegam aos USD 102 bilhões!!! Quem é louco de perder um cliente desse porte?
Mas nem tudo são flores para os endinheirados turistas chineses. Por conta da cultura, dos hábitos, nada comuns no ocidente, por viajarem em grupos enormes, super barulhentos e bagunceiros, eles também tem sido o horror das companhias aéreas e das hoteleiras.
Recentemente a prefeitura de Paris pediu ajuda ao governo chinês para lidar com o turista chinês na cidade. Uma amiga viajou no ano passado, e a companhia aérea separou metade do avião somente para os chineses, alegando que era mais producente por conta da língua e da comida. (?)
O governo chinês preparou até um manual para o viajante se comportar em determinados locais do mundo!
Só que, por mais que incomodem, eles estão aí… desbravando o mundo, conhecendo cada canto e, principalmente movimentando o mercado de turismo de muitos países em crise econômica.
Agora, o próprio governo está tentando incrementar o turismo dentro da China, que já é movimentado, mas com muita pouca estrutura (até para os chineses). Saindo das grandes cidades como Shanghai e Beijing, fazer turismo na China é uma aventura!
Vamos ver onde vai dar essa vontade do povo chinês de conhecer o mundo!
O jornalista Gary Bowerman, especializado em China e Ásia, lançou um livro recentemente aqui em Shanghai: “The New Chinese Traveler – Business opportunities from the chinese travel revolution” – literalmente é ‘O novo viajante chinês – oportunidades de negócios à partir da revolução nas viagens chinesas’. Acho que não tem em português ainda…
Fica a dica para quem está firme e forte no propósito de aprender mandarim… Vai ter um mercado imenso para quem dominar a língua em pouquíssimo tempo, e não se restringirá apenas ao setor comercial como é hoje! Acreditem!
Zài Jiàn!
Por Christiane Marote
Fonte: China Minha Vida
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