segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Cidade oferece oportunidade de tranqüilidade e descanso !



Localizado entre Xangai e Hangzhou, Jiaxing, na Província de Zhejiang, é uma cidade da terceira divisão. Embora menos conhecida do que os seus vizinhos, ela tem sido chamada de uma das 20 maiores cidades da China para os aposentados, devido ao seu ritmo de longevidade e baixo custo de vida.  

A história de Jiaxing remonta 7.000 anos, quando a antiga cultura Majiabang originou-se no local. Sendo uma cidade estrategicamente vital que enfrenta o rio Qiantang no sul e Taihu Lake, no norte, os exércitos lutaram pelo controle de Jiaxing através das dinastias.

A cidade é atravessada por rios. Um porto fluvial significante, localizado no delta do rio Yangtze, o Grande Canal, também atravessa a cidade. Possui um clássico cenário de cidade de águas, que se caracteriza por seus famosos trechos Wuzhen e Xitang. Jiaxing se destaca de outras cidades do delta Yangtze devido a seus distintos pontos de interesse turístico, especialidades e rico folclore.

Shanghai Daily fez uma viagem de 72 horas para Jiaxing, que contou com muitos pontos de interesse turístico e degustações de pratos locais. O lago South Lake Jiaxing é local, e o West Lake é dos nativos Hangzhou. Apesar de South Lake ser menor do que West Lake, ele ocupa um lugar importante na história da China: Como quando o Partido Comunista Chinês foi fundado em um barco no Lago Sul, em 1921.

O lago é considerado um local revolucionário. Grupos dos membros do Partido vão para lá todos os anos para comemorar a criação do mesmo. South Lake é conhecida como um espaço cênico que remonta a tempos antigos, quando ele apareceu em poemas.

Huxin, uma ilha no centro do lago, foi criada a partir sedimentos empilhados do lago durante a dinastia Ming (1368-1644). Arquitetura tradicional chinesa foi erguida na ilha, formando um jardim clássico caracterizado por bonsai, pedras e edifícios com esculturas e padrões ornamentais.

A maioria das cidades tem suas próprias especialidades, e Jiaxing, possui o “zongzi” – um bolinho de arroz glutinoso – é praticamente um deve experimentar a iguaria, para os turistas. A popularidade de zongzi é, em parte, até a sua longa história da agricultura. Desde a dinastia Han, zongzi foi apelidado de "o celeiro do rio Yangtze sul", pois era produzido em torno da cidade, e quase podia atender a demanda de toda a área.

Uma curiosidade, é que a cidade possui uma rica cultura Dragon Boat Festival, na qual se come o bolinho para comemorar o grande estadista Qu Yuan. Além disso, ao contrário de outros chineses que só comem zongzi no festival, muitos moradores comem o zongzi como lanche diário. A marca mais antiga e mais famosa oferecendo autêntica zongzi é o honrado Wu fang Zhai. Seus recheios variam de pato e carne de porco para molho de gergelim e castanha. Hoje, seus produtos dominam o mercado zongzi no delta do rio Yangtze. Na entrada sul do Lago Sul há uma loja do ramo Wu fang Zhai onde o zongzi é feito e degustado na hora.

Dez anos atrás, o governo local, renovado, transformou uma antiga área residencial no lado oeste de South Lake na atual Meiwan Street. Agora, a área é uma fusão de arquitetura tradicional chinesa e comércio moderno. Boutiques, marcas de moda e restaurantes enchem a rua que se tornou um ponto de encontro do moderno. Além disso, a estrada também tem as antigas casas de várias figuras de renome. Entre eles está a casa de Zhu Shenghao, da China primeiro tradutor de Shakespeare.

Como Hangzhou, os pratos de Jiaxing normalmente são definidos por ingredientes frescos e sabores suaves. Logo, os nativos consideram o South Lake Chuancai Restaurante a autêntica cozinha Jiaxing.

O segundo dia começa com um passeio de Yuehe Street, em homenagem ao rio que construiu junto. Sendo um afluente do Grande Canal, o Rio Yue - Moon River - tem o nome de sua forma de lua crescente. Mais tradicional do que Meiwan Sreet, construções chinesas com lojas que vendem Artesanato popular, pinturas a tinta e chá, criam um ambiente histórico ao longo Yuehe Street.

Passeando ao longo da rua, sente-se um pouco como entrar em uma máquina do tempo e voltar aos tempos antigos. Alé disso, Jiaxing possui um par de marcas locais de restauração, incluindo populares Chá Verde de Hangzhou e cozinha da avó. O Zou Da Xian Restaurante na Rua Yuehe atrai a todos. Ele serve uma comida tradicional com um preço razoável.

O Xiangjiadang, um resort, foi ficando cada vez mais em exposição nos últimos anos. Sendo um resort cênico, é uma combinação de cenário da cidade de águas, vistas idílicas do lago, passeios em fazendas e atividades de entretenimento. O ambiente abrange uma área de 718 hectares e está dividido em 14 áreas funcionais, incluindo um porto de pesca, motel e parque de diversões. Xiangjiadang é também um local de churrasco popular entre nativos da cidade. Os fãs de churrasco precisam trazer sua própria comida, mas podem alugar mesas, cadeiras e utensílios de cozinha no local. Com isso, por que não dar um passeio em torno do Xiangjiadang, e em seguida, ter um churrasco para relaxar após os passeios turísticos?

Jiaxing tem cinco municípios subordinados com suas próprias características e atrações turísticas. Estes incluem: Nanbei Lake em Haiyan County. Com o apoio de representantes do turismo para ser o "único local cênico no país tem morros, o mar e um lago", Nanbei Lake abrange 45 quilômetros quadrados ao norte da baía de Hangzhou.

Para quem tiver mais disposição, Yingke Spot é o melhor local para ver o sol e a lua em um só lugar, ao mesmo tempo - ao pôr do sol no primeiro dia do mês, e o lunar no dia 10 do calendário chinês. Enquanto isso, Baiyun Pavilion é oi melhor local para vislumbrar o lago, bem como o mar. Na primavera, os visitantes podem cavar brotos de bambu, e no Outono podem pegar laranja em pomares. No inverno, caminhadas ou andar de bicicleta ao redor do lago são escolhas perfeitas.

Nanbei Lake é cercada por pensões familiares que servem iguarias locais, incluindo peixes e camarões do lago e abalone do mar, assim como frango e cordeiro. Além Nanbei Lake, Haiyan County possui outro local pitoresco, Qi Garden: Conhecido como um dos 10 melhores belos jardins chineses.

Qi Garden se assemelha ao Zhuozheng Jardim de Suzhou. O jardim tem quase 10.000 metros quadrados, com vegetação que cobre 70 por cento da área. Foi criado durante a dinastia Qing e ampliado gradualmente ao longo do tempo. Com pontes ziguezague, pedras, arcos cobertos de hera, altas árvores, edifícios teto-preto e de paredes brancas, pedras e lagoas de forma estranha, Qi Garden encarna a clássica Jiangnan - estilo de jardim - ao sul do rio Yangtze.

Fora isso, Haiyan tem uma história de nabos, e hoje, os pickles, ainda estão intimamente associados com a área a mais de 100 anos. Uma vez que eles vão bem com mingau e sopa leve, moradores costumam usá-los como um ingrediente comum na culinária. Eles podem ser comprados por preços baixos em lojas de beira de estrada e supermercados.


E aqui termina a nossa viajem para Jiaxing!

Fonte: Shanghai Daily

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sábado, 24 de janeiro de 2015

Visitar a China: qual a melhor época?


Cada vez mais a China tem se tornado um destino escolhido pelos turistas do mundo e, tenho visto muitos brasileiros interessados em atravessar o mundo para conferir de perto as belezas desse país.
Mas o que muita gente esquece é de se planejar. Não só de acordo com as suas possibilidades, mas também em relação ao calendário chinês de feriados e estações do ano.
Estações do Ano
Sei que tem quem ame viajar no inverno e quem prefira fazer no verão. Mas na China, o pico das duas estações são extremamente desconfortáveis. No frio as temperaturas vão abaixo de zero nos principais pontos turísticos. E no verão, chegam aos 40°C ou 45°C com sensação térmica de 51°C como tivemos em 2013.
Sim, no Brasil a coisa também está por aí, eu sei. Mas se você mora aí, não tem outra opção do que conviver com essas temperaturas absurdas. Agora escolher fazer uma viagem numa época que andar na rua é um suplício? E ainda mais uma viagem que não é barata e 90% do que se tem que admirar está a céu aberto? 
Bom, resumindo, os melhores meses para viajar para a China, no meu ponto de vista, são abril e maio (primavera aqui) e de meados de setembro a meados de novembro (outono). As temperaturas são super agradáveis, precisa de um agasalho leve em alguns casos, mas você conseguirá aproveitar as caminhadas e ter mais disposição para as aventuras chinesas.
Decidido isso, há uma outra coisa muito importante para checar, que pode impactar a sua viagem: feriados chineses.
Os grandes feriados chineses
Já escrevi aqui diversas vezes, que viajar pela China nos feriados chineses é quase um ato heroico. Porque os chineses também viajam e aí a concorrência é gigantesca: você tem que disputar lugar para sentar, para viajar, comprar ingressos, ver as atrações… enfim, é muita gente e muitas vezes acabamos nos aborrecendo ou não aproveitando como queríamos, simplesmente porque foi impossível se aproximar do balcão que dá vista para os Guerreiros de Terracota, por exemplo… 
E quais são essas datas quase proibidas para um turista desavisado enfrentar a China?
Basicamente três:
Ano Novo Chinês ou Spring Festival, em janeiro ou fevereiro (data móvel). Em 2015 o feriadão será de 18 a 27 de fevereiro.
Alguns sites de viagem, recomendam não viajar para a China no período de 15 dias antes e 15 dias depois do Ano Novo Chinês, que nesse ano será entre 4 fevereiro a 15 março. Mas realmente acho um pouco de exagero, principalmente nos 15 dias depois, já que cada vez mais as empresas tem diminuído o período oficial desse feriado.
A realidade é que nesse período os chineses costumam voltar para suas cidades natal, para passar o ano junto com a família e aí acontece a maior migração do planeta, como relatei no ano passado. As cidades mais afetadas são Beijing, Shanghai, Guangzhou, Shenzhen.
Além do trafego imenso, também há a questão das tarifas para tudo serem mais caras. De passagens a hotéis.
TIBET – esse é um alerta para quem vier para a China com intuito de conhecer o Tibet: geralmente fica fechado para o turismo na época do Ano Novo chinês (fevereiro e março). E para ir para lá, não basta somente o visto de entrada na China. Tem que ter uma autorização especial emitida pelo Governo Chinês.
Dia do Trabalho, em maio.
Embora esse feriado tenha apenas três dias (normalmente de 1 a 3 de maio), o pico vai de 26 de abril a 4 de maio.  As multidões em atrações, elevados custos de viagem, longos tempos de espera, e transporte ocupado durante este período podem estragar seu passeio.
Dia Nacional da China ou Golden Week, em outubro – primeira semana.
Esse é o segundo grande feriado chinês, depois do ano novo, são sete dias seguidos e, de um modo geral a maioria dos chineses vai aproveitar esta oportunidade dada pelo governo para viajar, aumentando a demanda por tickets aéreos, de trem e hoteis, elevando os preços como consequência.
A diferença desse feriado para o do Ano Novo Chinês, é que esse é encarado como lazer, não uma obrigação de visitar a família. Então para se conseguir alguma boa oferta, você tem que reservar com muita antecedência e saber que vai enfrentar atrações lotadas, filas para tudo e muita, muita gente sempre.
Existem outros feriados, mas que não impactam tanto as viagens nacionais como esses. E geralmente esses são de um dia só. Na realidade 2015 será um ano em que teremos poucas oportunidades de viagem em feriados aqui na China, pois a maioria cai nos finais de semana. Assim fica impossível fazer as ‘pontes’. 
Então, se está pensando em visitar a China, programe-se e venha. Garanto que não irá se arrepender!
Se já decidiu vir, que lugares você gostaria de visitar?
Zài Jiàn!
Fonte: China minha vida.
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segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Uma Chef brasileira na China !


Camilla nasceu em Curitiba, mas cresceu em Cuiabá. Depois morou em Goiânia, Manaus, Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro. Uma coisa não dá para negar, ela conhece muito ‘in loco’ da culinária brasileira.
Como a maioria das mulheres que vem para China, a mudança foi para acompanhar o marido expatriado pela empresa em que trabalha (e que já havia proporcionado tantas outras mudanças dentro do Brasil).
Aceitar ou não o desafio de se reinventar é uma decisão pessoal, mas que ela mostra não ser impossível. Mesmo num lugar de cultura e hábitos tão diferentes dos nossos, há espaço para determinação e empreendedorismo.
Como foi sua trajetória profissional?
Após 2 anos sem trabalhar devido a maternidade, estava prestes a voltar ao mercado numa grande Instituição financeira em São Paulo. Minha formação inicial é de Administração de Empresas com especialização em Gestão de Varejo e Planejamento Estratégico.
Foi quando meu marido chegou em casa e disse: ‘Acho que vamos nos mudar novamente!’. Era a quinta mudança em seis anos!
Não podia acreditar… acho que eu fui um dos poucos casos de pedido de demissão antes do primeiro dia de trabalho! E lá fomos nós para o Rio de Janeiro.
Eu refletia muito sobre o futuro, família e maternidade e tinha certeza que aquele modelo de trabalho corporativo de metas e viagens não se aplicava mais a minha vida. Meu momento era outro, tinha que me reinventar e assim, resolvi como muitos da minha geração “chutar o balde” e embarquei no maravilhoso mundo da gastronomia.
Voltei a estudar, me formei Chef de Cozinha e Sommelier de Cerveja pelo Senac Rio e Doemens Academy da Alemanha. Além de ser Cervejeira Artesanal pela Acerva Carioca. Trabalhei muito!
No Rio de Janeiro, fui sócia da Gourmetmania, empresa especializada em aulas de gastronomia e eventos para crianças e também no Senac, onde atuei como instrutora, coordenadora e especialista em Gastronomia.
Foram anos desenvolvendo cursos de capacitação profissional nas áreas de Gestão, Bebidas e Serviços, além do planejamento e atuação em grandes festivais gastronômicos, como Rio Gastronomia, Fashion Business e outros.
E como você chegou na China?
Em setembro de 2013, meu marido recebeu um email da empresa em que trabalha, com o título: Você gosta de comida chinesa?
A empresa estava sondando qual a possibilidade dele aceitar uma posição na China.
Minha resposta imediata foi: ‘Você está louco, China? Shanghai? O Idioma? A comida?’.
Pra mim a ideia de morar na China era assustadora, como viver sem feijão, carne, mandioca ou goiabada?
Bem, recebemos a proposta oficial em dezembro de 2013 e no final de fevereiro de 2014,  já estávamos morando em Shanghai (para ver se gostávamos da comida chinesa de fato).
Deixei a Cidade Maravilhosa, amigos, família e o trabalho que tanto amava.
Foi difícil, mas o tempo foi passando e a curiosidade sobre a cultura, a gastronomia e o idioma me faziam dedicar horas do meu dia na busca, e aprendizado, dos ingredientes locais ou importados para a produção de pratos da cozinha brasileira, que é meu foco sempre.
Em três meses, já possuía uma lista de fornecedores para comprar insumos e começar a trabalhar. Já sabia onde encontrar mandioca, polvilho, caqui, quiabo, feijão, goiabada, maracujá, carne, queijos, suco de cajú, açaí, requeijão…
Enfim naquele momento não havia mais desculpas em relação ao material, ingredientes. Faltava coragem.
Estava insegura em começar a trabalhar falando somente o básico em mandarim e ciente que o maior desafio seria encontrar profissionais como garçons ou auxiliares de cozinha que falassem inglês. Mas essa era a desculpa perfeita para ficar numa inquietante ‘zona de conforto’.
No meio disso tudo, conversando, trocando ideias e expectativas com a Mariana Teixeira, uma amiga que mora em Shanghai há muitos anos, e que vivia os mesmos dilemas de um recomeço profissional, nasceu a 8Gourmet.
Hoje, como sócias, oferecemos aulas de gastronomia para crianças e adultos, além da realização de festas e eventos com ‘comidinhas’ brasileiras.
Um dos maiores objetivos da 8Gourmet é divulgar a cozinha brasileira na China, desmistificando aquela coisa de que brasileiro só come arroz e feijão ou churrasco.
E como ficam seus projetos para o futuro?
8Gourmet é meu projeto atual, pois aqui estou e preciso continuar minha trajetória na gastronomia. E esse é o caminho hoje. Daqui um ano, dois… não sei.
Mas para preservar todas essas experiências, desafios, conquistas diárias da minha vida meio ‘cigana’, comecei a escrever um livro que retrata memórias gastronômicas  vividas nas cidades em que morei. Nele conto sobre as comidas e os ingredientes regionais, além de histórias e experiências pessoais.
Resumindo, será um livro de receitas brasileiras com impressões pessoais, o meu olhar sobre cada local que passei…
E seu recado?
Acreditem que é possível recomeçar e se reinventar em qualquer parte do mundo, basta coragem, dedicação e muita paixão pelo que se faz.
As vezes estamos tão apegados ao passado ou aos problemas do dia a dia, que não nos permitimos viver novas experiências na vida. Arrisque, mude de cidade, recomece, reinvente, faça seu prato favorito de uma maneira diferente.
A vida será muito mais prazerosa e divertida!
Essa entrevista foi publicada originalmente no ‘Brasileiras pelo Mundo‘.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Desvendando os segredos da Grande Muralha !


Por 1 900 anos, os chineses ergueram muros para se proteger das invasões dos povos do norte. As primeiras barreiras surgiram antes da unificação do império, em 221 a.C. Ao transformar sete reinos em um país, o imperador Qin Shihuangdi (259-210 a.C.) começou a unificar a muralha, ampliada nas dinastias seguintes. A Grande Muralha atingiu o auge no século 15, durante a dinastia Ming. Em abril de 2009, o governo chinês divulgou que a muralha tem 8 850 quilômetros, valor calculado com a ajuda de GPS. Especula-se que milhões de soldados viviam na fortificação. A partir de 1664, quando os manchus expandiram o território da China na direção norte, a obra perdeu utilidade. Em 1677, uma ordem do imperador Kangxi (1654-1722) pôs fim à longa saga de construções e reformas da mais incrível estrutura militar do mundo.


MADE IN CHINA
Feita de tijolos de barro, muralha servia como depósito e abrigo militar.
TRABALHO E MORTE
A Grande Muralha foi construída por milhares de camponeses que, em troca do trabalho, eram liberados do pagamento de impostos. Há registros que dizem que, por causa da má alimentação e do frio, até 80% dos operários morriam trabalhando.


TIJOLOS RESISTENTES
Além de ampliar a barreira, a dinastia Ming (1368-1644) criou tijolos resistentes, feitos de barro aquecido a 1 150 ºC. Saindo dos fornos, que ficavam a até 80 quilômetros do muro, eles eram levados em carroças. A argamassa era feita com barro e farinha de arroz.
DEPÓSITO E ABRIGO
As torres serviam como depósito de mantimentos, abrigo para até 50 militares e base para observação de movimentos inimigos. A distância entre elas variava, mas seguia um critério: cada torre tinha que visualizar os sinais emitidos pela vizinha.


FUMAÇA DE ESTERCO
A comunicação entre as torres era feita com sinais de fumaça preta.No auge da muralha, o combustível mais usado era esterco misturado com palha. Na falta desse material, os soldados improvisavam com bandeirinhas pretas ou brancas.
PASSARELAS MILITARES
As torres eram ligadas por passarelas de 6 metros de largura, grandes o suficiente para permitir a rápida movimentação das tropas em caso de ataques dos inimigos. A defesa contra os invasores também era feita a partir desse local privilegiado.


VITÓRIAS E DERROTAS
A Grande Muralha foi posta à prova diversas vezes. Em 1211, Gêngis Khan (1162-1227) venceu os chineses que se defendiam na área leste da construção. Mas ela salvou a China em 1482, quando os mongóis ficaram presos contra as fortificações.

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domingo, 4 de janeiro de 2015

Dez golpes que os turistas devem tentar evitar

Taxistas, grupo de jovens, serviços de entrega, ônibus mais baratos e até 'arremesso de bebês'. Os transtornos para turistas desavisados podem vir de várias fontes, segundo uma operadora de turismo britânica que apontou os golpes mais comuns. A partir de relatos de clientes, a Justtheflight.co.uk elaborou uma lista com quarenta golpes e apontou onde eles são mais comuns. Confira uma seleção dos dez mais inusitados:

01. Hotel Fechado:


O turista indica para o taxista o nome do local onde pretende se hospedar. O taxista, que recebe comissões de outros hotéis, afirma que o estabelecimento em que o turista fez a reserva está fechado por algum motivo (reforma, férias, vigilância sanitária) e então indica um hotel mais caro.

02. Bracelete ou fitinha:



Uma pessoa aborda o turista oferecendo bracelete ou fitinha supostamente típico da região. O golpista nem espera pela resposta do turista e já vai prendendo o objeto em seu pulso. Em seguida faz pedidos insistentes por dinheiro, muita vezes já vai se aproveitando da confusão do turista. O artifício também pode ser usado para distrair o turista enquanto os bolsos estão vazios.

03. O bebê arremessado:


Um dos golpes mais inusitados da lista. Uma mulher com um bebê nos braços (normamente é uma boneca), atira objetos nos braços do turista. Enquanto o viajante tenta segurar o objeto e entender o que está havendo, cúmplices aproveitam oara esvaziar seus bolsos e levar suas malas. 

04. Estudantes de inglês:



Um grupo de adoráveis moças que estudam inglês abordam um turista desavisado com o pretextos de treinar o idioma com um estrangeiro. No desenrolar da conversa, elas convidam o turista para tomar um café ou comer alguma coisa em um restaurante. Quando a conta chega, elas já deram um jeito de escapulir. 

05.  Falso Delivery:


Golpistas distribuem em hotéis cardápios de serviços de entrega de refeições de restaurantes que não existem. O hóspede, ao fazer o pedido, passa os dados do cartão de crédito, mas a entrega, claro, nunca é realizada. O susto - e os transtornos - vem quando ele recebe a fatura do cartão.

06. Petição ou campanha de caridade:


Um grupo de jovens pede que o turista assine uma petição em prol de uma causa bem-intencionada e em seguida pede uma contribuição financeira. É claro que a campanha não existe e os valores vão direto para o bolso do golpista. Vários desses grupos lançam mão de discursos que apelam para um sentimento de culpa como arma de convencimento. Ou, ainda pior, aproveitam o momento para encobrir comparsas que furtam os turistas. 

07. Ônibus barato:


Em aeroportos distantes, serviços de ônibus oferecem trasporte barato para o centro da cidade. Quando as malas são colocadas no compartimento de bagagens, comparsas do motorista escondidos no compartimento abrem as malas e roubam os itens mais valiosos. Em alguns casos, no entanto, o golpe não tem ligação com a empresa fornecedora do serviço, como aconteceu no ano passado, na Espanha. Ladrões contorcionistas esconderam-se em malas embarcadas por cúmplices e assim que o compartimento era fechado, aproveitavam para sair e roubar itens das bagagens. 

08. O taxista fujão:


Após receberem a corrida, alguns taxistas vão gentilmente retirar as malas e as entrega apressadamente para o turista que, quando se dá conta, vê que as malas menores ficaram dentro do carro. 

09. Os falsos policiais:



Um grupo de falsos policiais aborda o turista e diz que foram registrados vários casos de falsificação de dinheiro na área. Pedem então para chegar os valores na carteira do turista. Antes de devolver a carteira, aproveitam para subtrair algumas notas.

10. Câmera quebrada:


Um grupo de pessoas pede para que o turista tire uma foto deles e lhe entregam uma câmera. Só que o aparelho não funciona. Quando o turista avisa sobre o problema, o grupo o acusa de ter quebrado a câmera e passa a exigir que ele cubra o prejuízo.

Fonte: Veja

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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Minha nova visão sobre a China !



Quando alguém me dizia "vou para China", já passava pela minha cabeça "vai fazer compras para revender no Brasil, certeza", mas depois que fui para lá, descobri que nem tudo que é “Made in China” é falso, feio e barato.

Eu tinha uma visão super errada do país. Pensava que era igual a 25 e março no Brasil. Imaginava algo como lojas e barracas com várias pessoas vendendo bolsas falsas, celulares, roupas e etc. Tinha as ruas como sujas, pessoas feias, e muito mais.

Descobri que estava errada, totalmente errada! E decidi não julgar mais aquilo que não conheço ou aquilo que meus olhos nunca viram.  

Fiz uma viajem para Beijing, onde me apaixonei completamente pela cidade! No período, estava muito frio e decidi ir ao Great Wall Of China: Uma das 7 maravilhas do mundo. Eu nunca imaginei que um dia eu iria encontrar um lugar tão lindo e marcante na China.

Uma das coisas que nunca irei esquecer foi quando eu estava indo para o Great Wall e passei por várias fabricas, depois por uma rua que parecia que não acabava, e cheia de árvores gigantes iguais ao dos filmes. Foi algo maravilhoso! 

O Great Wall é incrível! Tinha muitas escadas para subir, fiquei mega cansada, mas valeu a pena tudo isso. Valeu a pena ver as montanhas, conhecer a cultura, andar e conversar com os chineses. Isso tudo não tem preço.

Eu também achava que eles apenas comiam arroz, barata frita e frutos do mar vivos, mas novamente eu estava enganada. Descobri que os chineses gostam muito de “Nuddles” que para a gente é macarrão ou miojo. E gostam da comida apimentada.

Uma das coisas que irrita um pouco é o fato de não poder acessar o youtube, google ou facebook. Tudo lá é bloqueado ou monitorado. Esse sim é o lado ruim da China, mas não é por isso que vou deixar de visita-la sempre! 

Tem também muitas casas de massagens, bem baratas. Eles oferecem de tudo por um preço bom e parece que tudo que eles fazem é de coração, e sempre carregam um sorriso no rosto. 

A única coisa que tive que tomar muito cuidado foi na hora de comprar algo. Na China, e como em qualquer outro lugar do mundo, se aproveitam muito dos turistas. O imã de geladeira com o nome do país que custaria 5 Yans para um local, estava custando 30 yans para um turista. Então, tudo que eu comprava tinha que negociar o preço com o vendedor e tentar um desconto. Embora eles gostem muito dos turistas, ou quando encontram alguém diferente, que não tenha o olhinho puxado, fiquem paralisados olhando, por outro lado, eles enfiam a faca nos turistas sem dó.

A China é um lugar perfeito para se fazer compras e pagar barato, como também, um lugar perfeito para se passar as férias. Além do the Great Wall em Beijing tem a Forbidden City que ainda não tive a chance de conhecer, mas farei isso na minha próxima viagem!

Relato concedido por  Nesrin Haymour,  Comissária de bordo na Emirates.