domingo, 4 de janeiro de 2015

Dez golpes que os turistas devem tentar evitar

Taxistas, grupo de jovens, serviços de entrega, ônibus mais baratos e até 'arremesso de bebês'. Os transtornos para turistas desavisados podem vir de várias fontes, segundo uma operadora de turismo britânica que apontou os golpes mais comuns. A partir de relatos de clientes, a Justtheflight.co.uk elaborou uma lista com quarenta golpes e apontou onde eles são mais comuns. Confira uma seleção dos dez mais inusitados:

01. Hotel Fechado:


O turista indica para o taxista o nome do local onde pretende se hospedar. O taxista, que recebe comissões de outros hotéis, afirma que o estabelecimento em que o turista fez a reserva está fechado por algum motivo (reforma, férias, vigilância sanitária) e então indica um hotel mais caro.

02. Bracelete ou fitinha:



Uma pessoa aborda o turista oferecendo bracelete ou fitinha supostamente típico da região. O golpista nem espera pela resposta do turista e já vai prendendo o objeto em seu pulso. Em seguida faz pedidos insistentes por dinheiro, muita vezes já vai se aproveitando da confusão do turista. O artifício também pode ser usado para distrair o turista enquanto os bolsos estão vazios.

03. O bebê arremessado:


Um dos golpes mais inusitados da lista. Uma mulher com um bebê nos braços (normamente é uma boneca), atira objetos nos braços do turista. Enquanto o viajante tenta segurar o objeto e entender o que está havendo, cúmplices aproveitam oara esvaziar seus bolsos e levar suas malas. 

04. Estudantes de inglês:



Um grupo de adoráveis moças que estudam inglês abordam um turista desavisado com o pretextos de treinar o idioma com um estrangeiro. No desenrolar da conversa, elas convidam o turista para tomar um café ou comer alguma coisa em um restaurante. Quando a conta chega, elas já deram um jeito de escapulir. 

05.  Falso Delivery:


Golpistas distribuem em hotéis cardápios de serviços de entrega de refeições de restaurantes que não existem. O hóspede, ao fazer o pedido, passa os dados do cartão de crédito, mas a entrega, claro, nunca é realizada. O susto - e os transtornos - vem quando ele recebe a fatura do cartão.

06. Petição ou campanha de caridade:


Um grupo de jovens pede que o turista assine uma petição em prol de uma causa bem-intencionada e em seguida pede uma contribuição financeira. É claro que a campanha não existe e os valores vão direto para o bolso do golpista. Vários desses grupos lançam mão de discursos que apelam para um sentimento de culpa como arma de convencimento. Ou, ainda pior, aproveitam o momento para encobrir comparsas que furtam os turistas. 

07. Ônibus barato:


Em aeroportos distantes, serviços de ônibus oferecem trasporte barato para o centro da cidade. Quando as malas são colocadas no compartimento de bagagens, comparsas do motorista escondidos no compartimento abrem as malas e roubam os itens mais valiosos. Em alguns casos, no entanto, o golpe não tem ligação com a empresa fornecedora do serviço, como aconteceu no ano passado, na Espanha. Ladrões contorcionistas esconderam-se em malas embarcadas por cúmplices e assim que o compartimento era fechado, aproveitavam para sair e roubar itens das bagagens. 

08. O taxista fujão:


Após receberem a corrida, alguns taxistas vão gentilmente retirar as malas e as entrega apressadamente para o turista que, quando se dá conta, vê que as malas menores ficaram dentro do carro. 

09. Os falsos policiais:



Um grupo de falsos policiais aborda o turista e diz que foram registrados vários casos de falsificação de dinheiro na área. Pedem então para chegar os valores na carteira do turista. Antes de devolver a carteira, aproveitam para subtrair algumas notas.

10. Câmera quebrada:


Um grupo de pessoas pede para que o turista tire uma foto deles e lhe entregam uma câmera. Só que o aparelho não funciona. Quando o turista avisa sobre o problema, o grupo o acusa de ter quebrado a câmera e passa a exigir que ele cubra o prejuízo.

Fonte: Veja

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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Minha nova visão sobre a China !



Quando alguém me dizia "vou para China", já passava pela minha cabeça "vai fazer compras para revender no Brasil, certeza", mas depois que fui para lá, descobri que nem tudo que é “Made in China” é falso, feio e barato.

Eu tinha uma visão super errada do país. Pensava que era igual a 25 e março no Brasil. Imaginava algo como lojas e barracas com várias pessoas vendendo bolsas falsas, celulares, roupas e etc. Tinha as ruas como sujas, pessoas feias, e muito mais.

Descobri que estava errada, totalmente errada! E decidi não julgar mais aquilo que não conheço ou aquilo que meus olhos nunca viram.  

Fiz uma viajem para Beijing, onde me apaixonei completamente pela cidade! No período, estava muito frio e decidi ir ao Great Wall Of China: Uma das 7 maravilhas do mundo. Eu nunca imaginei que um dia eu iria encontrar um lugar tão lindo e marcante na China.

Uma das coisas que nunca irei esquecer foi quando eu estava indo para o Great Wall e passei por várias fabricas, depois por uma rua que parecia que não acabava, e cheia de árvores gigantes iguais ao dos filmes. Foi algo maravilhoso! 

O Great Wall é incrível! Tinha muitas escadas para subir, fiquei mega cansada, mas valeu a pena tudo isso. Valeu a pena ver as montanhas, conhecer a cultura, andar e conversar com os chineses. Isso tudo não tem preço.

Eu também achava que eles apenas comiam arroz, barata frita e frutos do mar vivos, mas novamente eu estava enganada. Descobri que os chineses gostam muito de “Nuddles” que para a gente é macarrão ou miojo. E gostam da comida apimentada.

Uma das coisas que irrita um pouco é o fato de não poder acessar o youtube, google ou facebook. Tudo lá é bloqueado ou monitorado. Esse sim é o lado ruim da China, mas não é por isso que vou deixar de visita-la sempre! 

Tem também muitas casas de massagens, bem baratas. Eles oferecem de tudo por um preço bom e parece que tudo que eles fazem é de coração, e sempre carregam um sorriso no rosto. 

A única coisa que tive que tomar muito cuidado foi na hora de comprar algo. Na China, e como em qualquer outro lugar do mundo, se aproveitam muito dos turistas. O imã de geladeira com o nome do país que custaria 5 Yans para um local, estava custando 30 yans para um turista. Então, tudo que eu comprava tinha que negociar o preço com o vendedor e tentar um desconto. Embora eles gostem muito dos turistas, ou quando encontram alguém diferente, que não tenha o olhinho puxado, fiquem paralisados olhando, por outro lado, eles enfiam a faca nos turistas sem dó.

A China é um lugar perfeito para se fazer compras e pagar barato, como também, um lugar perfeito para se passar as férias. Além do the Great Wall em Beijing tem a Forbidden City que ainda não tive a chance de conhecer, mas farei isso na minha próxima viagem!

Relato concedido por  Nesrin Haymour,  Comissária de bordo na Emirates.

domingo, 21 de dezembro de 2014

As Grutas de Longyou !


Sentado, um artesão local faz capas de chuva de palha em uma bacia no oeste da província de Zhejiang, Longyou County.

Com labirinto de grutas, um vasto mar verde de bambu, bem preservadas e antigas aldeias, e um cenário idílico para fazer uma viagem relaxante, é um bom destino de fuga de fim de semana para as pessoas que vivem na região do Delta do Rio Yangtze.


Cerca de 20 anos atrás, quando um casal de agricultores acidentalmente tropeçou em grutas, vangloriaram 24 cavernas, que cobriam uma área de 380.000 metros quadrados. Com uma altura média de 30 metros, cada caverna se estende por debaixo da terra como um funil. Individualmente, cada caverna tem 2-5 enormes pilares que caracterizam esculturas de animais como cavalos e aves.

Os historiadores e arqueólogos ainda não sabem o propósito original das cavernas, mas especulam que poderia ter sido usadas para enterros imperiais, pedra escavação ou estações de tropas.


Além das grutas, Longyou possui uma variedade de casas bem preservadas que datam das dinastias de Ming (1368-1644) e Qing (1644-1911), sem contar com a floresta de bambu que faz do lugar um ambiente agradável para visitas durante todo o ano.

Longyou fica a cerca de 4,5 horas de carro de Xangai, mas com a utilização do trens-bala o percuso pode ser redusido para cerca de 3,5 horas.

Fonte: Shanghai Daily


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domingo, 14 de dezembro de 2014

As Três Gargantas e o Rio Yangtze !



As Três Gargantas no rio Yangtze são, possivelmente, um dos lugares mais belos para se visitar na China. 

Regularmente barcos de luxo cruzam o rio - saindo de Yichang, na província de Sichuan até Chongqing - ida e volta. Cruzeiros de três dias começam a partir de Yichang, nas belas águas do Yangtze e incluiu algumas excursões em terra, belas paisagens, novos amigos e saborosa comida chinesa.

A primeira atração é o desfiladeiro Xiling Gorge - o mais longo, cerca de 75 km. Nosso navio tinha três guias - um para cada desfiladeiro - que foram responsáveis por contar aos passageiros sobre as características geográficas do entorno. O guia explica que pequenos desfiladeiros formaram Xiling - Precious Sword, Horse Lung & Ox Liver, Soundless Bell and Shadow Play Gorges. Mesmo com varandas em todos os quartos do navio, todos foram para o deck superior para uma grande visão do mundo verde no qual o navio navegava, passando por imponentes falésias cobertas com árvores verdes densas. 

Na manhã seguinte,os passageiros puderam explorar três aldeia e aprender sobre estilos de vida tradicionais.

Na parte da tarde, os visitantes fizeram em um tour pela famosa barragem das Três Gargantas, a maior hidrelétrica do mundo. Um ônibus nos levou para a área da represa onde os visitantes podiam ver um modelo gigante da barragem e aprender como funcionava. Mas, só depois de três escadas rolantes conseguimos obter uma visão geral de todo o projeto - a barragem e as comportas. 

De volta ao navio, pratos chineses suntuosos foram servidos conforme o navio passava pelas comportas - uma maravilha da engenharia de paredes maciças e portões de ferro e concreto.

No dia seguinte, uma manhã ensolarada brilhante cumprimentou passageiros e embarcamos em uma excursão para Shennong Stream.

Navegamos por cerca de uma hora, ziguezagueando ao redor das magníficas formações e as águas cristalinas verdes. A brisa fresca acariciou o rosto e quem estava no convés do barco ficou extasiado com a paisagem perfeita da Mãe Natureza. Quando a água tornou-se mais rasa, mudamos para um barco menor. O ambiente era muito tranquilo e com muito verde ao redor. 

Nosso guia explicou que barqueiros nos velhos tempos puxou os barcos com cordas como às vezes o fluxo era muito superficial e barcos não poderiam ser remado. Eles também usaram uma vara comprida para ajudar a empurrar os barcos. Os barqueiros pertencem à minoria étnica Tujia e esta foi uma profissão comum. Os barqueiros não usar roupas enquanto trabalhavam.

Na parte da tarde, visitamos Baidi City. A cidade está na Montanha Baidi, na boca do Qutang Gorge. Devido aos níveis de água elevados do rio, a cidade está agora em uma pitoresca ilha cercada por água. Passamos uma par de horas aqui para saber mais sobre os Três Reinos (220-280 AD) e seu rei, Liu Bei.

De volta ao navio, todos subiram ao convés superior e fomos em direção aos outros dois desfiladeiros, Wu e Qutang. Os guia do rio chegou mais uma vez e em meio a uma tarde de sol brilhante, toda a viagem foi celestial. As montanhas e os picos escarpados parecia incríveis. As montanhas pareciam tão altas como se eles pudessem tocar o céu. Em alguns lugares, a passagem se estreitava e era como se pudéssemos estender nossas mãos ao nosso redor. O nosso guia apontou a Qutang Gorge. Os passageiros olharam de perto para verificar o desfiladeiro, cada curva e pico. Nos últimos dois desfiladeiros, já era final de tarde, criando um ambiente mágico - um céu azul gradualmente ficando laranja, vermelho e, em seguida, cinza. Foi magnífico.

Na manhã seguinte, houve uma viagem para Shibaozhai, uma fortaleza de pedras preciosas. Havia três partes para este - um portão, um pavilhão e um templo. No alto das rochas, havia uma vista maravilhosa sobre o rio a partir de ângulos diferentes. O navio ancorado em Chongqing, na manhã seguinte. Foi um grande momento que eu estou pensando em fazê-lo novamente na direção oposta para experimentar as Três Gargantas de outra perspectiva.

Relato concedido por Bidisha Bagchi.

Fonte: Shanghai Daily


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domingo, 7 de dezembro de 2014

O Viajante Chinês


Nos últimos anos estamos sendo testemunhas de uma mudança radical de hábitos na China. Alimentação, bens de consumo e griffes de luxo estão entre os primeiros sinais de status dessa população que enriquece a galope.
Até alguns anos atrás a questão de viagens aqui na China era bem complicada. Além de terem que ter o visto de entrada no país de destino, precisavam do visto de saída da China. Mas como tudo nas terras de Mao, esse impasse burocrático também está bem mais flexível e acessível a todos os chineses endinheirados.
Ontem, fui renovar meu visto dos EUA. Como não poderia ser diferente, enfrentei uma fila de 2 horas para entregar os documentos. Mas o que me espantou mesmo, foi que ali eu era a única laowai (fora o pessoal que trabalha no consulado, claro). E isso resume bem a ânsia do chinês por conhecer, viajar e viver no mundo ocidental.
Apesar de ainda Hong Kong e Macau, além de alguns países da Ásia, serem o destino mais popular entre os chineses, o turismo para o ocidente está cada vez mais forte. Os países mais queridos são Reino Unido e França.
A projeção de turistas chineses em 2014 era de 100 milhões de viajantes. Em 2000 o número foi de aproximadamente 10 milhões e em 2009 menos de 50 milhões. Em 5 anos o número dobrou. A projeção para 2020 é de 200 milhões de chineses ‘travelando’ mundo afora!
E não é só isso: eles estão começando a optar por sair do país no grande feriado do Ano Novo Chinês. Ao invés de irem para suas cidades natal, juntam a família toda e viajam em grupos enormes.
As empresas de turismo e os países que recebem esse mundo de turistas famintos por consumo, estão procurando se adaptar. Uma rede hoteleira Global fez uma pesquisa com seus hóspedes chineses e as necessidades mais urgentes para eles são:
- free wi-fi – o chinês (e acho que quase todo mundo hoje em dia), não vivem sem seus celulares e suas conexões de internet. Um dos pontos altos das viagens é publicar as fotos em tempo real no ‘wechat’, algo semelhante ao facebook . E como aqui na China, em qualquer esquina tem um ponto de free wi-fi, eles querem o mesmo conforto. Justo!
- Jarras térmicas elétricas nos quartos, para o chá, o noodle ou simplesmente beber.
- Canal de tv chinesa no quarto.
- Staff que fale mandarim.
- E material turístico e informativo, incluindo websites, em mandarim.
Claro que a maioria está tentando se adaptar, pois o montante gasto por esses turistas chegam aos USD 102 bilhões!!! Quem é louco de perder um cliente desse porte?
Mas nem tudo são flores para os endinheirados turistas chineses. Por conta da cultura, dos hábitos, nada comuns no ocidente, por viajarem em grupos enormes, super barulhentos e bagunceiros, eles também tem sido o horror das companhias aéreas e das hoteleiras.
Recentemente a prefeitura de Paris pediu ajuda ao governo chinês para lidar com o turista chinês na cidade. Uma amiga viajou no ano passado, e a companhia aérea separou metade do avião somente para os chineses, alegando que era mais producente por conta da língua e da comida. (?)
O governo chinês preparou até um manual para o viajante se comportar em determinados locais do mundo!
Só que, por mais que incomodem, eles estão aí… desbravando o mundo, conhecendo cada canto e, principalmente movimentando o mercado de turismo de muitos países em crise econômica.
Agora, o próprio governo está tentando incrementar o turismo dentro da China, que já é movimentado, mas com muita pouca estrutura (até para os chineses). Saindo das grandes cidades como Shanghai e Beijing, fazer turismo na China é uma aventura!
Vamos ver onde vai dar essa vontade do povo chinês de conhecer o mundo!
O jornalista Gary Bowerman, especializado em China e Ásia, lançou um livro recentemente aqui em Shanghai: “The New Chinese Traveler – Business opportunities from the chinese travel revolution” – literalmente é ‘O novo viajante chinês – oportunidades de negócios à partir da revolução nas viagens chinesas’. Acho que não tem em português ainda…
Fica a dica para quem está firme e forte no propósito de aprender mandarim… Vai ter um mercado imenso para quem dominar a língua em pouquíssimo tempo, e não se restringirá apenas ao setor comercial como é hoje! Acreditem!
Zài Jiàn!
Por Christiane Marote
Fonte: China Minha Vida
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domingo, 16 de novembro de 2014

Vilas da China nos transportam para séculos passados!

Qingyuan: uma renomada vila antiga



Se você está cansado das cidades costeiras do sul da China com suas lanternas vermelhas comuns ou o alvoroço de cidades comerciais, como Lijiang, na província de Yunnan, a cidade antiga de Qingyan em Guiyang virá como uma mudança refrescante.

Criada em 1378 como uma fortaleza militar, Qingyan foi onde o governo Ming (1368-1644) manteve seu exército. Cerca de 300 anos mais tarde, um chefe de uma tribo Bouyei assumiu o controle da cidade e manteve como a principal passagem entre a Província de Guizhou e Guangxi Zhuang. 

Hoje em dia, Qingyan é um destino pitoresco com sua simplicidade primitiva, sentada tranquilamente contra Shuangshi Peak.

Logo na entrada, fui dominado por sua solenidade. Uma das quatro cidades antigas de renome em Guizhou, Qingyan é inteiramente construída a partir de pedras da montanha. Mesmo as casas, lojas e outras habitações são feitas com pedras.


O tempo parou e o alvoroço desapareceu quando fiz uma caminhada pelos becos de pedra em ziguezague que parecem levar a lugar nenhum, mas sempre para uma nova jornada. O beco chama-se Beijie, ou Back Alley. Você pode achar que é bastante familiar se aconteceu de você ter visto o filme "The Missing Gun" do ator Jiang Wen.

O sol da manhã inclinado no caminho de pedra do Back Alley ainda molhado de orvalho; musgo nas paredes de pedra e telhados; gramíneas por entre as fendas das pedras, vigor e vitalidade. Cães jazem sob o sol, enquanto as crianças correm alegremente.

Talvez a melhor época para visitar a cidade velha é em dias de semana.

Para os amantes da arquitetura, Qingyan é um tesouro eclético. Os telhados duplos são uma marca das habitações locais, especialmente nas lojas que mostram a sabedoria popular. Como as chuvas são abundantes Guiyang, os proprietários das lojas consideram o segundo telhado como os cílios que protegem os olhos.

O Bouyei e outras etnias minoritárias, o povo Han e missionários franceses, deixaram a sua marca na história deste lugar. Embora houvesse confrontos sangrentos entre os moradores e missionários franceses na década de 1860, hoje, templos budistas e taoístas estão em harmonia com a católica e outras igrejas cristãs na cidade.



Peregrinos budistas despejam-se em templos no 1º e 15º dia de cada mês do calendário lunar, enquanto os cristãos a cada domingo vão para a igreja que fica em frente ao memorial arcos chineses.

Três dos oito arcos em Qingyan mantiveram-se intactos durante mais de um século. É algum tipo de milagre arquitetônico como todos eles foram estampadas diretamente no solo Stoney sem qualquer base. Dê uma olhada de perto nas vivas e delicadas esculturas em relevo na parte inferior dos pilares.

Outra arquitetura que vale a pena visitar é o Palácio Wanshou. 

Uma série de relevos em madeira enfeitam o palco do teatro que apresenta histórias do período dos Três Reinos (220-280 dC), como o "Hongmen Banquet".

Qingyan também acomoda muitos parentes do Exército Vermelho devido à guerra de resistência japonesa (1937-1945).

Para a maioria dos moradores em Guiyang, a parte mais atraente da cidade é a comida. 

Vila Zhenshan: Congelada no tempo



A Aldeia Zhenshan é um lugar onde o tempo parece ter parado há muitos anos. 

Ao longo da aldeia, é possível notar diversos pequenos restaurantes, lojas de móveis, antigas casas feitas de pedra e madeira, entre outras coisas. Algumas das janelas não tem sequer vidro. Ruas estreitas com degraus de pedra e esculturas de madeira nas vigas sugerem um estilo de vida tradicional.

A aldeia foi originalmente construída na Dinastia Ming (1368-1644). 

"As velhas casas que você vê hoje são quase as mesmas de 400 anos atrás", disse o guia Wei Bao. "Apesar de terem sido renovadas, nós tentamos mantê-las no mesmo estilo antigo, sem quaisquer alterações modernas."


As tábuas de pedra que os moradores usam para construir suas casas são tão finas e suaves quanto telhas. São todas naturais. 

Há um pequeno templo na entrada da cidade. O templo - que data da dinastia Ming (1368-1644), mas renovado em 1995 - é bastante diferente daqueles nas cidades que estão lotadas de pessoas orando a Buda para a boa fortuna. Este templo, construído para adorar o deus da guerra, tornou-se um lugar para se reunir feriados e festivais.

A vila não é muito grande. Apenas três ou quatro caminhos de pedra são as principais ruas e uma parede de pedra guarda todo o vilarejo. Um dos caminhos leva a uma grande abertura para um grande reservatório de água. As casas em frente ao reservatório são muito mais modernas e foram construídos para ser metade residência, metade restaurante ou pousada. As casas recém-construídas seguem o mesmo estilo de estruturas de pedra e madeira, mas com janelas modernas e varandas. 

Xiangzhigou: Página de um antigo segredo



Embora escondido por uma montanha, Xiangzhigou não está tão isolada do mundo exterior. É cerca de uma hora de carro do centro de Guiyang.

Rodeado por picos e cumes, um riacho chamado rio Baishui atravessa o vale em Xinpu Town. A floresta de bambu que cobre o vale esconde um segredo de 1.000 anos de idade: uma técnica de fabricação de papel antigo.

Xiangzhigou significa, literalmente, o vale de papel. Todas as famílias aqui têm a sua própria fórmula para fabricação de papel a partir do zero. A fórmula é passada de geração em geração. 

A produção do papel iniciou-se por Cai Lun, um eunuco na Dinastia Han Oriental (25-220 dC). Durante a dinastia Ming (1368-1644), três irmãos de sobrenome Peng, que eram os descendentes de Cai, mudaram-se para Xiangzhigou, trazendo a técnica de Cai com eles.

Ao longo dos séculos seguintes, e até os dias de hoje, a técnica nunca foi perdido nem alterada. Mesmo muitos dos moradores que deixam sua terra natal para buscar mais oportunidades na cidade ainda passam vários meses fazendo papel.

Xiangzhigou é um lugar tranquilo no inverno e no outono. A maioria dos moradores que permanecem em casa são crianças e idosos. Os visitantes raramente visitam a cidade durante essas duas estações e, por vezes, os únicos sons que você ouve são de gansos e galinhas.


Mas quando Rio Baishui está em fluxo total no início do verão, o vale começa a ficar agitado. O bater de bambu e a ebulição da pasta de papel ecoa pelo vale junto com o som dos turistas que chegam. 

O Processo de fabricação de papel possui 72 etapas e toda sua produção tem três meses - sem máquinas envolvidas, tudo feito à mão. As 72 fases são as mesmas de antigamente, a única diferença é a mudança do material original da madeira para o bambu. Mesmo que as tecnologias modernas tenham chegado na vila, elas não tiveram nenhum efeito sobre a tradição da fabricação do papel.

Ninguém sabe quanto tempo a técnica vai sobreviver, ninguém sabe quando os aldeões podem decidir que é hora de seguir em frente. Mas, por enquanto, as oficinas de madeira e celeiros ainda estão lá, assistindo ao longo de um vale que permanece em contato com o seu passado.

Fonte: Shanghai Daily 


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domingo, 9 de novembro de 2014

Um mix de emoções na primeira viagem de carro pela China !


Com as férias chegando, fui atrás de obter minha carteira de motorista chinês. A primeira meta: alugar um carro e visitar o campo em um canto do sudoeste de Guangxi Zhuang. Consegui um carro alugado por 250 yuan (US$ 41) por dia.

"Excelente!", Pensei. Eu tenho um Nissan econômico com ar condicionado, permissão para dirigir por 400km e cinco dias livres explorar. O que poderia ser melhor?




Mas, então, a realidade apareceu: fui imediatamente confrontado com o trânsito das ruas da capital da província. Esta não era uma tarefa simples. Nanning, uma cidade de 3 milhões de pessoas que supostamente tem mais motos do que qualquer cidade do mundo, e em ruas movimentadas, na faixa da direita tende a ser preenchido com elas. Muitas vezes as motos carregam uma mãe, um pai e um ou dois filhos pequenos. Eles tecem dentro e fora do tráfego em cruzamentos, além dos carros, caminhões, tuk-tuks, vans e outros veículos - e pedestres - que fazem ruas as chinesas tão coloridas.

Finalmente, depois de uma parte da noite angustiante, voltei para o hotel, de alguma forma, sem um acidente. Com o mapa pronto na manhã seguinte, encontrei o trânsito pior devido à construção de uma linha de metro, o qual estava, claro, na rota que eu deveria pegar para sair da cidade.




Finalmente pensei que estava indo em direção Daxin County, a oeste. Mas não, eu estava na estrada errada e estava a caminho de Daming Mountain, outro destaque da província. Quando percebi isso, fui forçado a percorrer cerca de 25km antes de um retorno. Tentei não levar isso como um presságio para os próximos dias. 

Comecei a dirigir para o norte de Nanning em uma via expressa a 110km/h. Logo lembrei de uma coisa boa sobre a semana de férias que escolhi para fazer esta viagem: Todos os pedágios foram dispensados. Dirigir sem ter que parar nos pedágios sem dúvida salvou muito tempo - e dinheiro - porque impediu engarrafamentos.





Daqui em diante, o maior problema foi seguir as indicações para me certificar de que estava nas estradas certas. No começo todos os sinais fora de Nanning eram apenas em chinês, mas logo começaram a aparecer alguns bilíngües. Socorro! Entre os sinais esporadicamente em inglês e os números de rodovias, eu dirigi ao longo de algumas das mais belas paisagens através da qual eu já percorridos.

Além de rios, montanhas e paisagens do campo, fui à uma praia no Mar do Sul da China que ficava na cidade de Dongxing, na fronteira vietnamita. Peguei estradas de terra para vilas de pescadores antigos, comi frutos do mar e atravessei uma cidade e parei para fotografar gigantescas estátuas de pedra com vista para a água. Tudo isso foi espontâneo. O acesso aos locais foi muito além do que estaria disponível através de transporte público e abrangente que existe na China.




No dia 5, eu voltei em Nanning em dois pneus quase carecas e sem a calota dianteira esquerda. Eu não tenho idéia o que aconteceu com os pneus, mas um foi danificado o suficiente para precisar de substituição. Custo: 450 yuan para o pneu e 30 para a calota. 

Foi uma viagem ótima que eu levarei comigo para o resto da vida. Uma experiência gratificante. 

Fonte: Shanghai Daily.