sábado, 28 de março de 2015

China – Tipos de visto



Se há uma coisa que temos que nos preocupar quando pensamos em vir para a China é com o visto que teremos e o que podemos fazer com ele aqui. Por isso aqui seguem alguns links e alertas, mas sempre digo que se tem dúvidas o melhor é consultar uma agência de vistos idônea e que entenda muito sobre a China. As leis mudam muito aqui, então o que hoje é certo, amanhã pode não ser.

Mas vamos lá:

Turismo

Para o turista comum, basta ir à Embaixada da China com o formulário disponibilizado online preenchido, entregar os documentos necessários e esperar no máximo 5 dias úteis para pegar seu passaporte de volta.

Este visto de turista pode ter uma, duas ou múltiplas entradas. Mas mesmo assim, a permanência no país só é permitida por 30 dias em cada entrada.

Sobre esse assunto, incluindo os demais tipos de vistos, há um alerta sobre o prazo de permanência na China, que está na página do Consulado Geral do Brasil em Xangai, mas que, infelizmente, nem todos prestam atenção.

Hong Kong, Macau e Taiwan

Esses países são regiões autônomas e apesar da China ter voltado a ter o controle político de Hong Kong e Macau, eles ainda são considerados ‘overseas’ (além-mar = no exterior).

Então se você vem para a China e pretende visitar Hong Kong, Taiwan ou Macau, tem que ter visto de duas ou mais entradas, pois esses países estão fora da China Continental (Mailand China) e cada vez que vamos até lá existe todo o processo alfandegário de entrada e saída de um país. Outra opção é visitar esses países antes de entrar na China ou na hora de sair.

Sobre os demais vistos

A China está na onda hoje em dia e todo mundo quer vir para cá. Esse é um dos motivos que leva o governo a dificultar cada vez mais a emissão de vistos que não sejam os de turista. As pessoas acham que chegando aqui, tudo se resolve. Pensam: vou com visto de turista e lá dou um jeito. Mas acreditem, é bem difícil dar esse jeito em terras chinesas.

Existem multas pesadas e deportação, além dos 20 dias na prisão, inafiançáveis e sem contato com ninguém. Muitas vezes os próprios consulados e embaixadas têm dificuldade em ter contato direto com a pessoa que está na prisão. Mesmo quando os diplomatas conseguem contato, não podem levar nada para amenizar a estada deles na prisão chinesa (que vamos ser bem francos, não deve ser nada fácil): nem comida, roupas, nada.

As regras são muito claras e não adianta querer vir para cá com visto de estudante, fazer uma matrícula numa universidade para estudar mandarim já que o custo é relativamente baixo e chegando aqui, ir à aula uma ou duas vezes por semana e começar trabalhar ilegalmente. Se for descoberto vai passar por todo o processo descrito acima, terminando na deportação.

Outro grande equívoco é vir com o Business Visa (visto de negócios) e achar que pode trabalhar, porque não pode. Esse visto é para uma pessoa que vem a China a negócios, seja pela empresa que trabalha no seu país ou para visitar feiras, fazer compras ou mesmo atender a uma reunião, ou dar um treinamento específico, mas não trabalhar na China. Mesmo se for para dar manutenção ou assistência técnica e/ou troca de tecnologia, esse visto não pode ser usado.

É bem complicada a questão dos vistos para a China e, ano após ano, tem ficado mais difícil ainda, mais cheio de regras e ‘vírgulas’ que se não forem bem entendidas podem acarretar todo o tipo de confusão.

A tabela de tipos de vistos está disponível no site da Embaixada Chinesa no Brasil. Lá você encontra toda a informação de documentação necessária para cada tipo de visto, modelo da carta-convite, formulário etc.

No website do Governo de Shanghai, também há informações úteis em inglês.

Hoje, para visitar um parente que vive na China é necessário uma carta-convite dele, se a pessoa for ficar hospedada na sua casa. Quando se compra passagem com agências de turismo e há reservas em hotel, essa carta não é necessária.

Se você pretende vir para cá, analise bem o que pretende fazer. Informe-se na Embaixada, tenha seus documentos em dia. Estar ilegal na China é uma situação desagradável e bem constrangedora, já que temos as diferenças culturais e o idioma que impede uma comunicação clara.

Se eu disser que hoje não há estrangeiros ilegais aqui, estarei provavelmente dando uma informação equivocada. Há sim, quase toda semana escutamos falar de alguém ou alguma situação dessas. Mas essas pessoas apostam na sorte.

Como muitas pessoas não gostam de andar com o passaporte em mãos, façam cópia dele e do visto e andem com essa cópia sempre. Isso facilitará muito sua vida, caso um policial parar você e pedir seu passaporte. E às vezes, do nada, eles fazem isso no metrô, nos supermercados. Depende da época, da situação.

Visto Chinês

E vamos combinar que é muito simples eles detectarem um estrangeiro aqui (com exceção dos outros asiáticos – japoneses, coreanos etc.): olhos e cabelos já denunciam todos nós!

Resumindo...

• Não venha com a esperança de se dar um ‘jeitinho’ brasileiro e entrar com um visto para conseguir outro; isso não existe aqui e em relação ao de turista ainda cabe ressaltar que não é permitida a transformação desse em nenhum outro tipo de visto, nem mesmo em visto de estudante.

• Quanto aos estrangeiros que costumam vir para a China com visto de estudante para ‘tentar’ driblar as aulas e fazer ‘negócios’ ou mesmo turismo, precisam ficar atentos ao limite de faltas aceito pelas universidades, que é de 30% do total de horas-aula (no máximo), com justificativa. Mais de 30% de faltas implica em desligamento do curso e cancelamento do visto.

• Quando o visto expira e a pessoa continua na China, seja porque não percebeu ou porque acha que vai sair e pronto, é bom saber que não se pode deixar a China sem antes pagar multa e obter autorização do serviço de imigração para partir. Existem multas pesadas e deportação, com o agravante de que o Governo Chinês, via de regra, não arca com o custo desse processo. O estrangeiro que está em situação ilegal (ou alguém da familía ou amigos) deve custear sua própria passagem para deixar o país no prazo estipulado pelas autoridades chinesas.

• Além do pagamento de multa, o estrangeiro ilegal (seja por estar sem visto ou com o visto que não condiz com sua situação real no país) é passível de detenção administrativa, por período de 3 a 30 dias. Durante a detenção ele pode ser visitado pela Autoridade Consular do seu país, conforme o Artigo 36 da Convenção de Viena sobre Relações Consulares.

Prestar atenção nos detalhes das exigências consulares para imigração é responsabilidade de cada um, pois isso vai garantir a sua estada sem nenhum tipo de surpresas desagradáveis. Os meios de comunicação, os websites de consulados e embaixadas, agencias idôneas de vistos estão aí disponíveis para a informação correta. Não dá para se dizer ignorante com todo esse leque de possibilidades, não é mesmo?

Fonte: Brasileiras pelo Mundo

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sábado, 14 de março de 2015

Expatriado na China – O que é diferente?


A China em quase todos os casos de comparação com outros países é um ‘caso a parte’. Seja por conta dos costumes, do frenético desenvolvimento, da história conturbada e milenar ou pela própria cultura.
E não poderia ser diferente em relação à expatriação.
Viver como Rei
E essa história começou há três décadas, quando alguém que pensava em vir conhecer a China, era considerado louco, o que dizer sobre morar, trabalhar ou estudar nesse país.  Por isso as ofertas de emprego para os estrangeiros eram verdadeiras fortunas. Quase como ganhar na loteria, passar alguns anos vivendo como “rei” e depois voltar para casa com uma gorda conta bancária.
Bom, naquela época, esse “viver como rei” era relativo, já que não se encontrava produtos básicos para a sobrevivência ocidental como papel higiênico e fio dental, só para ficar no básico mesmo. Da alimentação nem vou falar. Então se ganhava uma pequena fortuna, vivia-se em mansões de 600 a 1000m2, despesas de alimentação, aluguel, motoristas, empregadas, babás, escola internacional e viagens pagas pela empresa e até o salário integral da esposa que largasse seu emprego no país de origem para acompanhar o marido.
Aí vieram as crises
Após o ano 2000, a qualidade de vida do estrangeiro foi melhorando gradativamente na China. Já se encontrava no supermercado os itens básicos de higiene, e algumas marcas internacionais. Havia McDonalds, Pizza Hut e KFC em quase todas as cidades. As ofertas de escolas internacionais foram ampliando e o serviço de saúde voltada aos estrangeiros também. Nessa época, por volta de 2005, os salários ainda eram bons, mas os benefícios foram se ajustando a nova realidade: aluguel mais baixo, um só carro por família, limite nas despesas pagas pela empresa, mas ainda assim eram propostas irrecusáveis.
A crise de 2007, deu uma puxada no freio de mão das empresas, deixando os contratos ainda bons, porém mais reais. Só que em 2010, a crise mundial mostrou sua cara novamente e pudemos perceber claramente a diferença.
Uma revista local que circula entre os estrangeiros fez até matéria de capa, onde a manchete era mais ou menos assim “está terminando a era dos expatriados milionários na China” e ilustrada por uma mulher tipicamente americana, coberta de joias, levando seu poodle para um passeio pela coleira de diamantes. Claro que foi uma caricatura, mas teve gente que realmente perdeu a noção. Rs
Naquela época, por volta de 2005, o euro comprava RMB 10,00 e o dólar quase RMB 9,00. O real valia RMB 4,50, aproximadamente. Realmente os tempos eram de glória, com uma China muito mais barata do que é hoje. Com menos opções e qualidade também, diga-se de passagem!
Contratos Locais
Bom, mas hoje a realidade é bem diferente. Com algumas exceções, como a indústria farmacêutica e de alimentos, a maioria das empresas está expatriando casais novos, sem filhos e com salários bem mais baixos. Isso porque o custo de manter um casal na faixa dos 30 anos aqui requer muito menos investimento em moradia, plano de saúde, não há a despesa de escola internacional e nem carro com motorista (por sinal esse item do ‘pacote’ foi um dos primeiros a ser cortado). Também as passagens anuais para férias no país de origem, se restringem a duas, em se tratando de casal. Quanto ao salário mais baixo, é que um profissional de 30 anos pode ser muito bom, mas não tem a experiência de um de 40 ou 50.
Outra coisa que mudou radicalmente: os contratos estão sendo locais, sem a característica básica de expatriação (que era receber o salário no seu país e a ajuda de custo na China). Resumindo: redução de custos geral.
Ainda existem contratos com um excelente pacote de benefícios? Sim existem, mas em 2005 eles eram a regra. Hoje é a exceção. Depende da indústria, da necessidade da empresa e da possibilidade de visto.
Outra característica dos expatriados da China, é que todos têm ‘tempo de duração’, ou seja, via de regra, as famílias vem para ficar de 2 a 3 anos. Alguns ficam 5 e outros extrapolam e ultrapassam essa marca (como minha família e algumas outras que conheço), mas no final, um dia vamos ter que partir. Querendo ou não, gostando da China ou não.
Como disse em alguns artigos, a China não permite que um estrangeiro viva aqui, mesmo tendo nascido ou esteja há mais de 10 anos trabalhando nesse pais. Já vi pessoas com negócio próprio que tiveram dificuldade de renovar seu visto de residente!
Então é meio estranho, porque você não cria raízes, as pessoas vão e vem; sempre precisamos nos despedir de alguém querido e ao mesmo tempo abrir os braços para receber outro alguém que está chegando por essas terras.
Tem o lado bom? Claro que tem. Hoje conheço pessoas que vivem mundo afora, e mesmo entre os brasileiros, tenho amigos que provavelmente não conheceria morando no Brasil.
Mas o coração aperta, chega a doer quando uma pessoa que convivemos diariamente se vai. Só que esta é a maneira de viver aqui na China. Se aceitarmos vir, sabemos que vamos passar por isso algumas vezes durante o período que vivermos aqui. Zona de conforto aqui é artigo de luxo!
A título de curiosidade, para que possam entender a diferença que as crises mundiais e o fortalecimento da China causaram na vida dos estrangeiros, seguem as cotações do dia: 1 euro = RMB 7,40; 1 US dólar = RMB 6,2 e 1 real = RMB 2,3.
Fonte: China minha vida! 
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sexta-feira, 6 de março de 2015

Museu de Ningbo abriga a arte da cidade



O Museu de Arte de Ningbo é um edifício imponente, com uma rampa de entrada que parece construir-se propositadamente com antecipação.

Uma vez dentro, pegue o seu bilhete grátis para fazer o seu caminho para o primeiro quarto. Fabulosas obras, multi-denominado de caligrafia pendurados nas paredes com algumas outras profundas e corajosas, nítidas e cheias de curvas.




Algumas pinturas cênicas são misturadas aqui, servindo como um primer para a próxima sala, onde o foco é a paisagem e a cor é introduzida mais ainda. Chen Qiucao é um dos pintores apresentados no segundo quarto, e suas obras emitem uma aura de oriental etéreo, seja através de montanhas enevoadas ou árvores experientes.

Jiang Tiefeng, outro artista, quebra ou redefine esse orientalismo, mesclando o Oriente e o Ocidente. Suas obras são retratos coloridos principalmente de animais e pessoas, e são muito influenciadas por elementos Yunnan. Na verdade, ele é conhecido como o "Pai da Pintura Yunnan." Talvez devido à natureza "étnica" de suas gravuras, obras de Jiang são muito populares no Ocidente.




O museu não tem apenas pinturas. Há uma área de porão exibindo a primeira competição de escultura em Ningbo, no entanto, é difícil escolher um vencedor. Alguns 1.500 esculturas de mais de 500 artistas de todo o mundo estão alojados aqui, e muitos materiais diferentes, como metal, madeira e argila, são usados.

Também encontra-se no porão, uma sala cheia de cartazes de caligrafia, que sempre vale a pena olhar apenas para ser capaz de admirar a mão do mestre no trabalho. Uma vez que você navegou esses "corredores caligrafia", ir em direção aos banheiros, você encontrará uma exposição das obras de Gu Shuye, que nasceu em Zhoushan, mas tem Ningbo como herança.

De acordo com o museu, é uma premiada coleção. Gu é capaz de capturar as expressões e sentimentos muito bem em seus retratos, que são assustadoramente belas.

A coisa mais agradável sobre o Museu de Arte de Ningbo não é tanto a variedade das suas coleções ou até mesmo a sua qualidade, é o fato de que uma coleção tão impressionante pode ser facilmente vista em sua totalidade em apenas algumas horas. Se você encontra-se com um par de horas de sobra, você não vai encontrar um lugar melhor para gastá-los. Apenas uma ressalva: as explicações da exposição são quase inteiramente em chinês, por isso certifique-se de ir com alguém que entende a linguagem.

Fonte: Shanghai Daily

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